terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O atalho da maldade


Antes de explicar o título gostaria de explicar um conceito bem simples que passa despercebido por muitas pessoas. Tomarei como exemplo um conjunto de amigos, onde um deles possui muito mais recursos financeiros do que os outros. Sabemos que a maioria dos grupos de amigos possui um ou dois líderes que seriam pessoas que encabeçam encontros e reuniões. Sem sombra de dúvida e inclusive pelas possibilidades que se apresentam para aquelas pessoas com mais dinheiro, o "amigo rico" seriam uma delas, pelo simples fato de que a maioria dos encontros em qualquer lugar que seja, pode contar com a presença dele, salvo momentos de impossibilidade de horário. Dito isto, situações como essa costumam ser bem delicadas e muito cuidado tem que ser tomado para que os outros amigos não se tornem satélites do "amigo rico". Ainda assim existe uma possibilidade de que isso não ocorra devido aos laços de amizade que podem superar a enorme desigualdade financeira entres eles. 

Se nós removemos esses laços, aí sim aparecem os problemas e é essa relação que temos com o governo. O governo que arrecada muitos impostos tende a ser cada vez mais dominante na vida dos cidadãos, pelo simples fato de que dinheiro é poder e esse poder é basicamente a capacidade de prender quem discordar, aumentar os impostos quando for necessário e gastar da maneira que quiser. É simplesmente impossível conceber a ideia de um governo autoritário que não possa aumentar impostos ou gastar recursos ao seu bel prazer poque afinal de contas, nada é de graça, inclusive salários de soldados e seus armamentos.

Isso nos trás ao título do artigo. Não existe melhor caminho para o mal do que um governo bom com muito poder(recursos!). Em vez de convencer toda uma sociedade de algo, basta convencer o rei e pronto tudo estará resolvido. Até na Bíblia quando o povo de Israel passou a ter um rei, a situação espiritual do povo praticamente passou a depender da situação espiritual do rei. Quando um rei se voltava para Deus, o povo também se voltava mas quando um Rei se voltava contra Deus o povo se afastava junto. Claro que não era todo mundo, mas isso acontecia com a maioria da população. Inclusive é difícil ver um rei que começou bem, continuou bem e acabou bem o seu reinado. 

Todo governo poderoso se voltou contra a sua população, seja direta ou indiretamente. Ainda estou procurando os exemplos contrários. Acredito piamente que o início do limite de um governo é menos dinheiro disponível para os administrados públicos. Quanto mais dinheiro, mais difícil fica a fiscalização e mais fácil fica o roubo e o desvio. Não tenho dúvida que um governo com muitas responsabilidades é um buraco aberto para a corrupção e anda na contramão da democracia. Quem garante que o dinheiro da educação, vai ser gasto na educação? E o mesmo é pertinente para todas as áreas e tudo começa com o acúmulo de dinheiro. É importante lembrar que o governo não precisa gastar bem o dinheiro, ele precisa apenas gastar o suficiente para lhe render votos. Se o nosso governo tivesse menos dinheiro e por consequência menos responsabilidades, políticos não seriam eleitos tendo realizado apenas um ou duas coisas certas. Frases como "na educação ele foi bem, mas na saúde ele foi péssimo", seriam cada vez mais difíceis de serem ouvidas.

O acúmulo de poder sempre terá consequências ruins para a população e incentivar o livre mercado é uma caminho para dissipar esse poder. Diminuir impostos, privatizar algumas áreas e diminuir a burocracia ajudam a própria população a acompanhar o governo que ela elege e o oposto disso é péssimo porque nada irá ficar no caminho desse governo e sempre que seres humanos possuíram esse poder, o resultado foi desastroso.

O Estado pode ser um bom gestor?

Na administração pública brasileira, muito tem se falado de choque de gestão, mas pouco tem se falado de diminuir a atuação do estado na economia e no mercado. A criação de indicadores de várias cores e um sistema de meritocracia mais completo são ações que podem melhorar a administração pública mas existe algo que não pode mudar por completo no âmbito público e isso é a relação entre entre causa e efeito, ou em outras palavras, as regras de incentivo. 

Em geral uma empresa privada sente o peso de decisões erradas através de uma diminuição no lucro e isso é suficiente para forçar essa empresa a procurar identificar pontos de melhoria para mitigar esse problema. Na gestão pública no entanto isso não existe e o que é pior, pode premiar a ineficiência e os gastos excessivos.

No mundo real as pessoas trabalham por incentivos, como exemplo sabemos que muitos alunos só estudam o conteúdo ministrado em aula por causa de uma prova ou teste que pode gerar danos ao seu currículo escolar ou até uma reprovação. A construção de uma praça ou rua pode gerar bons dividendos políticos mesmo que essa praça ou rua não atinja o objetivo de servir da melhor forma a população, ou seja, o custo-benefício da construção dessa obra não é bom, mas mesmo assim a obra é realizada. Para piorar a situação o governo pode ter gasto um dinheiro que não possuía, gerando um aumento na dívida pública. No mundo ideal esse político hipotético seria massacrado e retirado do poder por isso, mas no mundo real não apenas ele é congratulado por essa obra como também ganha votos da população na próxima eleição que será realizada, ou seja, as regras de incentivo no mundo político são quase que invertidas, promovendo o populista gastador e removendo o responsável.

Acredito que o estado possa ser um bom gestor mas tenho plena convicção que remover o estado do cenário geraria um ganho muito maior para a população que poderia gastar o seu dinheiro com empresas que serão forçadas a gerar algum valor ou serviço que realmente valha a pena.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A pobreza e a criação de empregos no Brasil


Querem saber porque o Brasil ainda tem tanta pobreza? A resposta é bastante simples e pode ser resumida em uma frase: Aversão ao empreendedorismo. No entanto apesar da resposta simples, as implicações dessa frase não são nem um pouco. 

Um dia destes um conhecido meu que tinha um pequeno mercado, estava pensando em desistir da empreitada e os motivos listados por ele eram os seguintes: A quantidade de tributos, a quantidade de pequenos roubos e a dificuldade de encontrar bons funcionários. O interessante é que todos os motivos listados tem um pensamento em comum que reflete o que a maioria dos brasileiros pensam ou pelo menos desejam pensar sobre a "classe" empresarial. Vejamos uma pequena explanação sobre cada um deles. 


Motivo 1: A carga tributária brasileira é altíssima e se não bastasse esse fato apenas, ainda tem a questão da burocracia. São diversos papéis, cartórios, fiscais e etc que sugam muito o tempo do empresário, fazendo com que muitos fiquem na informalidade mesmo. 

O que está por trás disso é um estado que assumiu para si muitas responsabilidades e por causa disso alega precisar dessa alta carga tributária. Essas responsabilidades assumidas, como todos objetivos socialistas, visavam garantir o "acesso" das classes mais pobres aos serviços básicos como saúde e educação. Na prática isso nunca funcionou, mas a fé nos políticos do Brasil não acaba nunca. Sempre o próximo será aquele que vai resolver os problemas de um modelo que nunca funcionará bem.


Motivo 2: Devido a ampla divulgação do pensamento marxista e da alardeada guerra de classes, o velho mito do jogo de soma zero( onde para Fulano ganhar, Cicrano teve que perder) fomenta um certo ódio e raiva de empresários. Muitas pessoas já internalizaram que pequenos roubos são aceitáveis afinal o dono do mercado tem "dinheiro" e de certa forma tem que receber a penalidade de ter mais do que os outros. 


Esse motivo está atrelado a impunidade mas mesmo assim, acredito que muitas pessoas de todos níveis sociais pensam um pouco dessa forma, afinal pequenos mercados nunca terão uma segurança muito grande.


Motivo 3: As leis trabalhistas brasileiras sempre foram consideradas uma "conquista do trabalhador". O que na verdade essas leis fizeram foi gerar um grande mercado informal junto com desemprego, engessando quaisquer negociação salarial e obrigando o empregador a fazer uma escolha péssima para os dois lados, que é contratar uma pessoa que não vale o salário mínimo ou demitir esse funcionário e assumir mais trabalho para si. Já se perguntaram porque existem tão poucos embaladores de compras nos supermercados? 


Um outro fator que é tão ruim quanto esse é a atuação dos sindicatos. Além da obrigação de ter um sindicato oficial, o ganha pão desses sindicalistas é colocar na cabeça dos empregados que o "patrão" é ruim e deseja "explorar" o empregado. Esse tipo de pensamento gera um empregado que mais parece buscar mil e uma formas para processar o empregador. No Brasil parece que não é o empregado que é grato ao empregador pelo trabalho e sim o inverso. 


Conclusão

Vejam então como todos esse motivos atrapalham a geração de emprego, principalmente aqueles empregos de baixa qualificação. Vale ressaltar que nenhum trabalho é obrigatoriamente o último e esses empregos que acabam não sendo criados, impedem que muitas pessoas entrem no mercado e daí busquem condições melhores de salário. 

Por trás de tudo isso está o velho pensamento de esquerda, origem de quase todas as ideias que influenciam os brasileiros e os políticos do Brasil. Precisamos acabar com isso de um vez por todas e se esse país fosse mais amigável ao empreendedorismo, veríamos uma diminuição muito acentuada da pobreza.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O avanço do estado totalitário com a anuência da sociedade


Estamos passando por um período conturbado no Brasil. Estamos caminhando para um estado totalitário, onde um partido pode se perpetuar no poder para sempre, é claro que estou falando do PT. Caso o mesmo ganhe essa eleição, o aparelhamento nas estatais se já era grande se tornará enorme, pois nesses próximos quatro anos poderemos ver a mais agressiva campanha de demonização da opinião contrária já vista na história recente do Brasil. 

O pior de tudo isso é que a sociedade assiste inerte a essa realidade sem saber para onde ir. O motivo disso é que o PT soube como sempre, vender a imagem de que nenhum político presta, já que o próprio PT não presta, não existe mais esperança para o Brasil. Claro, a sociedade brasileira mordeu a isca e hoje existe um grande medo do futuro, mas nenhuma mudança brusca na ideologia política vigente, muito pelo contrário está piorando.




Ok, sei que essa mudança é demorada e custosa, mas me impressiona como mantras(só pode ser isso!) são repetidas a torto e a direito, como se fossem verdade, tipo:
-"Queremos hospital padrão FIFA!"
-"Com o dinheiro da copa, muitos problemas do Brasil seriam resolvidos"
-"Queremos o retorno dos impostos"
-"Passe livre"(A pior de todas admito!)
-"10% do PIB para educação!"
e etc.

Não vou demonstrar porque cada uma dessas afirmações está muito errada, mas em resumo posso dizer que todas elas envolvem mais atuação do estado na economia do país e um governo que tem a economia na mão, faz o que quiser com os cidadãos.

Tentarei ser didático, se a quantidade atual de intromissão estatal na economia não está sendo suficiente, que tal tentarmos tirar o estado do caminho? Acredito que diminuir impostos é o primeiro passo, mas muitas outras ações podem aparecer, para isso precisamos de pessoas que entendam que principalmente no Brasil, o estado tem sido o grande problema e entrave para o desenvolvimento.

Estão se perguntando como aberrações como essa lei da palmada ou essa consulta de movimentos civis passou? Eu respondo. PODER ECONÔMICO! Digo sem medo de ser feliz que todo estado que concentrou muito poder, foi nocivo para a sociedade em geral! Como disse Lord Acton, "O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente"


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O que é ser um conservador?

Existe muito ruído em relação a resposta da pergunta-título. Tentarei resumir em poucos parágrafos, o que acredito ser a definição mais correta.

O conservadorismo não acredita que o estado possa resolver o problema das pessoas assim como os esquerdistas pensam, nem acredita que o estado seja o problema das pessoas, assim como os libertários pensam.

Acreditamos que o problema é inerente a vida e está dentro de cada pessoa. Tudo o que podemos almejar é aliviar ao máximo a dor de viver nessa terra. Esse pensamento não é pessimista e sim realista. Sabemos que a vida nos trará problemas, mas aprender a lidar com eles da melhor maneira possível é o caminho para a felicidade. Ser conservador é antes de tudo não abraçar nenhuma teoria nova sem ponderar as diferenças em relação as teorias vigentes. Russell Kirk disse exatamente isso ao se referir ao conservadorismo como uma anti-ideologia. Se amanhã o esquerdismo aparecer com alguma ideia plausível(Muito improvável!), abraçaríamos sem medo.

Isso é diametralmente oposto a manter o status quo e também não quer dizer que em algum momento alguma reação brusca não se torne necessária. Se alguém com uma arma diz que vai matar 10 pessoas, um conservador não tentaria negociar uma ou duas e sim impedir o assassino de matar qualquer uma das 10 e para isso uma reação brusca seria necessária, que foi o caso com o fim da escravidão ocidental que foi um movimento nascido no conservadorismo religioso inglês, ainda assim a forma utilizada foi a prudência e não o confronto direto que selaram a vitória.

O próprio conceito moderno de conservadorismo foi se desenvolvendo ao longo dos séculos, a medida que foi ficando claro que conservar algumas coisas mas avançar em outras seria de fato uma posição política correta e viável. Esse histórico é claramente desrespeitado por pessoas como Hans-Hermann Hoppe, que tentam jogar nos ombros dos conservadores modernos uma posição clara e definida desde o princípio do movimento.

Aquela ideia de uma pessoa com aversão a qualquer mudança, ranzinza e ignorante, não é uma pessoa conservadora, ela é apenas uma pessoa ranzinza e ignorante com algumas posições conservadoras e essas posições conservadoras até muitos esquerdistas possuem. Claro que essa forma de julgamento de HHH, não é realizada com o próprio movimento libertário já que nem Hayek, nem Mises concordariam com muitas coisas que Rothbard disse muitos anos depois. Isso não impede os libertários de posarem como legais e descolados, como que se possuíssem uma resposta para todos os problemas da humanidade.

A grande maioria dos conservadores é de fato capitalista porque se viu que o capitalismo é muito superior aos outros sistemas que estavam vigentes, mas como disse Hayek, de fato o conservador não possui uma visão completa do futuro, e se o futuro a que Hayek se referia, seria algo parecido com o céu na terra, então de fato nunca teremos essa visão.

Acredito que seja por isso que ateus não costumam ser conservadores, mas observem que a posição conservadora não é religiosa e sim pragmática uma vez que se concorde com os postulados básicos. Hayek inclusive se baseou na teoria da evolução das espécias para alimentar sua teoria econômica.

Vale salientar que a posição conservadora, apesar das diferenças de concepção, se aproxima muito mais do liberalismo clássico do que do esquerdismo e ambos se consideram de direita.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Desabafo

O meu desejo pessoal de mudar o Brasil, sabendo do peso dos impostos no meu cotidiano, é parecido com o desejo de muitas pessoas de conseguir uma forma de pagar menos por produtos seja por sites chineses, filmes baixados ilegalmente, amigos que viajam para fora trazendo alguma coisa e etc.

Tenho que pagar esses impostos, não adianta, mas essa atitude me dá vontades espontâneas de reclamar desses políticos esquerdistas que nós temos, mas claro que o efeito disso é que de vez em quando me torno uma pessoa um tanto ranzinza. O que me surpreende é que as pessoas ao meu redor que possuem esse velho jeitinho, são as primeiras a dizer que eu sou chato mas na hora de resolver o seu problema pessoal sempre procuram uma forma legal ou ilegal de resolver a situação.

Para piorar ainda mais dizem que não se interessam por política, sem enxergar que se interessar ou não por política não é uma escolha pessoal, como gostar de futebol ou carros, já que política é um mal necessário e presente na vida de todos. Ainda assim é como sou tratado pelos meus pares. Já vi gente brigando por 2 ou 3 reais numa compra pessoal, mas que se impressiona e me rotula quando fico revoltado com a gestão dos recursos públicos gastos em uma rua de maneira absolutamente inconsequente. Como se um fosse completamente diferente do outro. Quando ainda se cria um ambiente passível de uma boa discussão política, a mesma não pode durar mais de 10 ou 15 minutos, mas claro que já vi discussões sobre futebol durarem turnos inteiros.

O pensamento mais geral é similar a esse: "Vivo num país cheio de ladrão que não tem jeito e nunca vai melhorar, tudo é caro e a corrupção é enorme, no entanto sei que o estado precisa se preocupar com os pobres e fornecer um monte de coisa de graça. Tento viver a minha vida independente disso e quando o meu calo apertar eu tento resolver da maneira mais confortável, uma vez que melhorar o país é impossível."

Posso até ser chato de fato, mas até hoje não encontrei uma só pessoa que fosse declaradamente de direita e realmente compreendesse a gravidade das atrocidades econômicas que são cometidas todo dia no Brasil. Quando eu encontrar essa pessoa e observar o comportamento dela, aí talvez eu possa mudar o meu, até lá, continuarei um pouco ranzinza, infelizmente.

Devo dizer que não sou assim com tudo, já que sei que uma coisa é consequência da outra, ou seja, sei que o custo de muitas coisas que compro não é alto por pura safadeza do vendedor, como muitas pessoas pensam e sim porque as leis elevam exageradamente o custo de praticamente tudo.

Ainda acredito que esse país possa ser melhorado e as poucas pessoas com inclinação para a direita que encontrei são extremamente fatalistas e conformadas. Eu não consigo ser assim.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Porque não usar as mãos?

Conta-se que Milton Friedman em visita a China viu um grande número de homens cavando com pás para construir uma represa. Ele ficou intrigado e perguntou porque não usavam escavadoras ou qualquer máquina de terraplanagem. Um funcionário do governo explicou que usando pás criariam mais empregos, no que Friedman respondeu: "Por que então não usam colheres?" 


Não existe nenhum incentivo real para a produtividade no serviço público, mas não por questão de desinteresse dos funcionários públicos(Em parte!), e sim porque não existe a pressão dos lucros e prejuízos que o serviço privado enfrenta, considerando que não exista governo envolvido. Fica muito claro que o problema não é emprego e sim produtividade, ou seja, uma sociedade rica não é uma sociedade em que todos tem empregos e sim uma sociedade produtiva, se fosse o inverso então devemos destruir todas as máquinas e computadores que existem e voltarmos ao trabalho manual mesmo.

Sendo da área de informática e tendo a vida toda sido doutrinado pela esquerda, vez ou outra sentia que ser efetivo no meu trabalho significava tirar trabalho dos outros. E de fato é verdade, mas a sociedade como um todo ganha com isso, mesmo que alguns trabalhadores percam seu emprego(E muitos temporariamente!), os recursos(dinheiro) serão destinados para outras áreas onde são mais necessários. O raciocínio sobre o funcionamento de uma sociedade deve ser sistêmico e não dividido em grupos de interesse.

A refinaria  Abreu e Lima, uma das muitas obras faraônicas do governo Lula está sem recursos e cheia de problemas na prestação de contas, mas alguns deputados de Pernambuco, preocupados com a próxima eleição, dizem que uma obra desse tamanho não pode parar. Então ficamos combinados assim, quanto maior a obra do estado, menos ela deve ser fiscalizada já que dá emprego para muita gente correto? É um absurdo de proporções inimagináveis e realmente como diz Rodrigo Constantino ainda dizem que quem pensa a curto prazo são os "empresários ganaciosos". Incrível.